segunda-feira, 23 de maio de 2016

BOM DIA!

Pra refletir nessa terça-feira gelada!

Ayrton Senna me lembra o meu irmão, ele é fã até hoje. E que foto linda essa ao lado de um cão. Muito amor!!


quinta-feira, 19 de maio de 2016

SIM, O CÃO PERTENCE A VARA DA FAMÍLIA

Muita polêmica para um assunto que pra mim está mais do que definido.
Você já deve ter lido a notícia, o juiz Leandro Katscharowski Aguiar, titular da 7ª Vara Cível da comarca de Joinville, decidiu que a briga judicial (pela guarda de um cão) na separação de um casal deveria ser decidida na vara da família e não na Cível, pois no entendimento dele, o cão não é um objeto, um bem material, mas sim um membro da família, um ser que gera afeto. Esse é o resumo da história.
Não sei porque tanta comoção. É simples, o cão é um membro da família.
Quando me separei (embora tivesse uma declaração de união estável, registrada em cartório etc, etc, etc) não quis saber de partilha de bens materiais. Apenas rasguei o documento. A única coisa que me interessava naquela união naufragada, naquela quebra de acordo sentimental, e rompimento da confiança, era o meu cão Maylon (curta a página dele aqui:  https://goo.gl/QQEOfa obrigada! hahaha)
Consegui trazê-lo para Joinville, e na sequência dos dias, a minha nova rotina de mãe solteira foi preenchida em volta dele. A ração que estava acabando ( e a cerveja também. Vamos ao mercado, Maylon). As caminhadas no parque. Quer uma cama nova, Maylon?
Comprei um carro pensando nele (o porta malas tinha que ser tamanho GG), e troquei um AP com piscina para dar um mini quintal. Ele merece! Os vizinhos do edifício me agradecem até hoje pela escolha (hahaha)
 Selecionei amigos (fiquei com os que amavam ou suportavam cachorros) e quase terminei com uma amizade de anos, depois que um amigo me disse que a minha relação com o Maylon era porque eu estava carente. (Ele levou uma surra no português que acho que está doendo até hoje hahaha) Invoquei o meu melhor latim para tentar explicar o que não se explica, só se sente: o amor por um cão.
Já fiz tanta coisa pelo Maylon, e já vivi tantas histórias ao lado dele, que acho que tudo o que eu fizer ainda é pouco para retribuir tamanha parceria. Um dia desses eu conto a história do dia em que tranquei sem querer meu carro com a chave dentro, e ele também, em pleno verão de dezembro. hahaha Tadinho!!! Amo você Maylon!

























As outras 500 mil fotos eu deixo para o álbum de família hehehe 



OI

Conversando com um amigo hoje, me lembrei que o blog anda meio abandonado. Em casa de ferreiro...
Só estou passando para afastar as teias de aranha e dizer que logo volto para contar umas mentiras. rsrsrs


segunda-feira, 9 de maio de 2016

UFA

Que bom que passou. Dia das mães pra mim é tipo TPM, só que mais forte.
Bola pra frente! 

sexta-feira, 6 de maio de 2016

É só mais um dia das mães

Um novo domingo igual a tantos outros. Passei a semana na maior correria, mas conforme os dias foram avançando, o coração foi apertando. Sabia que o choro seria inevitável. A pauta de compras para o dia das mães caiu na minha mão umas três vezes, e nas três agradeci por ela ter caído. Não é fácil ver tanta propaganda de dia das mães e não se abalar. Ironicamente eu produzi várias peças publicitárias voltadas para o dia. Tudo na maior praticidade, como se eu fosse a garota mais descolada e resolvida do mundo. Quem dera.
Em um desses dias que a pauta caiu, peguei outro assunto, onde uma mãe reclamava pela demora na cirurgia para a filha. Entre uma pergunta e outra, passou de relance um pensamento: 'ela é uma leoa, como toda mãe deve ser...nem sei o que é isso'.
Esses dias postei aqui um texto onde falava da minha mãe, contei que ela era professora. Mostrei o texto para o meu irmão mais novo e ele disse: "não sabia que a nossa mãe tinha sido professora". Ele me pediu mais detalhes, e eu não soube responder. Senti um nó na garganta. Eu não lembro mais dela, eu estou esquecendo, e isso é triste.
Lembro que ela era forte e meiga, e vaidosa, e trabalhadeira, e honesta, e, e, e... mas ainda assim as recordações são poucas.
Passei um whats pra minha prima-irmã, a Fran, (a minha tia era irmã da minha mãe, assim como o meu tio é irmão do meu pai). Temos a diferença de um mês de vida, e uma ligação muito grande. Ela perguntou pra tia Ilda e me respondeu ao meio dia:
" A mãe disse que sim. Foi só um ano, acha que era uma turma do primeiro ao quarto ano. Era uma sala do interior, todos estudavam juntos. Ela dava aula na linha São Joaquim".
Duas linhas e meia, é tudo o que eu tenho. Logo eu que gosto tanto de palavras...
Tinha jurado que esse ano eu não ligaria para o meu pai, afinal, sei que infelizmente ele não é eterno. Mas que se dane.
Amanhâ vou passar a mão no telefone. A ligação vai começar com um "Oi, pai!", seguida de um choro compulsivo, com algumas palavras de conforto... as mesmas dos últimos 20 anos, e depois eu vou agradecer, dizendo que o amo muito. No final vou suspirar fundo e dizer: passou, foi só mais um dia das mães!
Não escrevo para que sintam pena, escrevo para aliviar os sentimentos, pois não pretendo carregar o mundo nas costas, nem o meu. A vida é muito mais que um filtro no instagram.